Após a leitura do caderno III –
Ciências da Natureza, leiam as proposições abaixo, retiradas do livro Ensino de
Ciências e Cidadania das autoras Myrian Krasilchik e Marta Marandino (2007, p. 54-55)...
...Discutam essas afirmações. Todos
concordam com essas afirmações? Como podem, de fato, serem planejadas práticas
que corroborem com tais proposições?
Concordo
com as afirmações, pois é fato que o ensino de ciências tem como uma de suas
principais funções a formação do cidadão capaz de compreender e fazer uso dos
conceitos científicos em seu cotidiano, bem como participar do processo de
discussão e de decisões pessoais ou de interesse da sociedade, como por
exemplo, questões que envolvam alimentação, recursos naturais, energia, meio
ambiente e saúde. Para tanto, também se faz necessária uma relação de boa
convivência e diálogo com nossos alunos, pois para essa compreensão científica,
é preciso também o desenvolvimento de valores, como solidariedade, compromisso
social, respeito ao próximo e generosidade.
Isso requer do professor, não só o domínio do
conteúdo e uma constante atualização que permita sua interação com as novas
técnicas de ensino-aprendizagem em ciências, como também saber questionar seus
alunos, incentivando posturas críticas,
solidárias, comprometidas com o bem de todos, se baseando numa argumentação
lógica e científica.
E
para que essa educação seja um processo contínuo, é preciso que o professor
ofereça ao aluno outras oportunidades de aprendizagem, como visitas a museus,
espaços culturais, e outros tipos de ambientes que despertem sua curiosidade e
vontade de aprender, além das práticas experimentais em laboratório dentro da
escola, como ponto de partida para desenvolver a
compreensão de conceitos, levando esse
aluno a participar ativamente da construção de seu saber.
Diante
de tudo isso, nós, profissionais, também nos frustramos ao esbarrarmos em
vários empecilhos que dificultam essas práticas tão importantes para a formação
científica de nossos alunos, como a falta de estrutura das escolas, a falta de
materiais, os salários, a carga horária inadequada, a indisciplina, e tantos
outros que dificultam, mas não nos impedem de realizarmos um bom trabalho, pois
acima de tudo isso, está nossa vontade de acertar, de fazer acontecer, de fazer
a diferença, e por isso não desistimos.
Prof. Gláucia Cabral